Cruzadinha - A vida nos engenhos















Exercício - Economia açucareira no Brasil colonial

Aluno conectado, Patrimônio preservado

Resumo - ORIGENS DE ROMA




Inicialmente, a península Itálica foi ocupada por dois povos autóctones, isto é, originários da própria região:
   ü  Os lígures, que habitavam ao norte;
   ü  Os sículos, que habitavam ao sul;
Por volta do II milênio a.C, os árias, que habitavam a região da Ásia Central, começaram a migrar para a Europa, sendo que, alguns estabeleceram-se na península Itálica. Aí ficaram conhecidos como italiotas e estavam divididos em sete tribos:


ü  úmbrios;                                          
ü  sabinos;
ü  équos;
ü  samnitas;
ü  volscos;
ü  oscos;
ü  latinos





Provavelmente, entre os anos 1200 e 700 a.C., os etruscos, povo de origem desconhecida, pois nos tempos antigos, o historiador Heródoto acreditava que os etruscos eram originários da Ásia Menor, enquanto que outros escritores posteriores consideram-nos italianos, começaram a se fixar na Etrúria, região da península Itálica compreendida entre os rios Tibre (no sul) e Arno (no norte) e os montes Apeninos.
No começo, os etruscos estavam organizados em doze cidades, unidas por laços estritamente religiosos, o que é chamado Dodecápolis, sendo cada uma delas governada por um monarca, chamado lúcumo, que distribuía justiça, agia como sumo-sacerdote e era o comandante e chefe do exército. Elas possuíam independência administrativa e militar, causando, por vezes, conflitos entre elas. Para tentar solucionar esses conflitos, foi criada uma aliança religiosa denominada Liga dos Doze Povos tendo como principais características: os representantes reuniam-se anualmente no santuário da divindade Voltumana; a assembleia era acompanhada de cerimônias de sacrifícios de animais, de competições atléticas e de uma grande feira de produtos artesanais.
A Etrúria era composta por cerca de uma dúzia de cidades-estados entre elas: Populônia, Vetulônia, Vulci e Tarquínia sendo que as características geográficas da região favoreceram o desenvolvimento das atividades marítimas, garantindo o domínio sobre o mar Tirreno através de suas frotas. 
organização social dos etruscos:
ü  aristocracia – grandes proprietários de terras, ricos artesões e comerciantes;
ü  clientes – grupos social que vivia de favores das famílias aristocráticas e que, em geral, era formado por parentes pobres, prestadores de serviços ou, simplesmente, aduladores ou libertos isto é, escravos que conquistavam a liberdade por mérito pessoal e ascendiam socialmente;
ü  estrangeiros -  geralmente gregos, que eram artesãos e mercadores;
ü  escravos.

economia etrusca estava baseada em três atividades:
Barco estrusco
ü  

Barco etrusco
Na agricultura, eles destacaram-se pela produção de vinho, cereais e linho. Criativos, eles desenvolveram sistemas de drenagem de pântanos, incorporando novas terras para o cultivo. O excedente dos produtos agrícolas era comercializado com outros povos;
ü  O artesanato que era vendido em toda península Itálica ou trocado com mercadores gregos e cartagineses, que negociavam o cobre, o ouro e a prata de povos da península Ibérica e o estanho proveniente da Britânia;
ü  A exploração de jazidas minerais.

A religião
      O deus principal dos etruscos era o Voltumna, mas eles adoravam também Tínia, Uni e Menrva, que mais tarde seriam associados à tríade de deuses romanos: Júpter, Juni e Minerva. Acreditavam que a vontade dos deuses manifestava-se através de sinais, daí as práticas de adivinhação ser tão importantes.
      Havia três tipos de adivinhação:
ü  aruspício, estudo do futuro por meio das vísceras dos animais sacrificados aos deuses;
ü  augúrio, interpretação das mensagens dos deuses pelo voo e canto dos pássaros; e
ü  astrologia, observação dos astros celestes.
     magia também era praticada pelos etruscos, que acreditavam que ela podia defender as pessoas das influências negativas como mau-olhado e a inveja.

A arte, a arquitetura e outras formas de expressão
      As pinturas murais realizadas nas paredes dos túmulos retratavam o modo de vida da população e foi uma das principais formas de manifestação, tendo sido possível, graças a essas obras, reconstruir vários aspectos da sociedade etrusca.
      As cores preferidas na pintura pelos etruscos foram o vermelho, o verde e o azul.
Portal de Volterra

      Na arquitetura foram excelentes, e utilizaram o arco de pedra e a abóboda cilíndrica.
      O material utilizado na construção dos templos era a pedra, enquanto para as moradias utilizava-se o adobe, com estrutura de madeira e revestimento de argila cozido.
      Influenciados pelos gregos e fenícios aperfeiçoaram trabalhos no bronze, ouro, pedra e cerâmica, aonde criaram joias com acabamento precioso, como broches, braceletes e brincos.

          A escrita


        
      A escrita ainda é um grande enigma para os pesquisadores desta civilização, pois ainda não foi decifrada. 






                                                    


A lenda de Rômulo e Remo




         A origem da cidade de Roma é cercada de mistérios e lendas. A mais famosa é a história dos gêmeos Romulo. Segundo a lenda os gêmeos são filhos de Réa Sílvia com o deus Marte, a mãe dos meninos se viu obrigada a deixar os meninos recém-nascidos em um cesto às margens do rio Tibre para que não fossem mortos por seu tio Amúlio. Os meninos eram frutos de um romance proibido entre o deus marte e a sacerdotisa Réa Sílvia que era filha do rei deposto Numitor, mas como ela era sacerdotisa vestal deveria se manter virgem.
Por uma intervenção do pai, o deus Marte, o cesto que carregava os gêmeos encalhou em uma região entre os montes Palatinos e Capitolino, região conhecida como Cermalus. Lá os gêmeos são encontrados por uma loba enviada por Marte e são alimentados e cuidados pelo animal, e, próximo a eles estava sempre uma ave pica-pau que era considerada sagrada pelos romanos e pelo deus Marte.
Tempos depois, os meninos são encontrados por um pastor de nome Faustulo que os leva para sua casa para serem criados por ele e sua mulher Aca Laurência. Dai a duas versões para a história. Uma conta que durante um dos saques que os gêmeos faziam Remo é sequestrado e levado para Alba Longa (cidade natal dos gêmeos) então seu pai adotivo conta para Rômulo à verdadeira origem deles. Então, Rômulo vai até a cidade liberta seu irmão, mata Amúlio e devolve o trono ao seu avo Numitor, sendo honrado por este último. 
No entanto, os gêmeos não acharam futuro na cidade os irmãos partem junto a todos os indesejáveis da cidade para fundar uma nova cidade onde foram encontrados. Dai houve discórdia entre os irmãos, Rômulo queria fundar a cidade em Palatino e chamá-la Roma, já Remo queria que fosse em Aventino e chama-la Remora. Coube aos auspícios resolver o impasse, mas sua decisão não pôs fim ao impasse e criou uma discussão entre os irmãos culminando como a morte de Remo, no entanto, corrente do mesma fonte diz que Remo escalou o recém-construído pomerium quadrangular o que provocou a ira de seu irmão Rômulo levando-o a cometer o fratricídio.
Remo é sepultado na região do Aventino, e, em sua homenagem no dia 9 de maio é festejada a Remuria. Rômulo reinou por cerca de 38 anos sob Roma vindo a falecer em 11 de julho de 716 a.C durante uma tempestade provocada pelo Deus Marte, na qual o imperador é tragado ao céu transformando-se no deus romano Quirino. (deus romano que representava o Estado romano), outra corrente defende que Rômulo fora assassinado a mando de um senador.
Outra corrente narra que, na verdade, os gêmeos receberam uma porção de terra (local onde a loba os encontrou) para fundarem uma nova cidade. Romulo desenhou um grande circulo sob o monte Palatino, sulcando o solo com um arado. A terra revolvida simbolizava a muralha e o sulco representava a nova cidade a ser fundada: Roma. Remo zombou do irmão e pisoteou o desenho, irado Rômulo se lança sobre o irmão e o mata, dizendo: “Assim morrerá quem, de futuro, transpuser as minhas muralhas.”

Fontes

BONIFAZI, Elio. DELLAMONICA, Umberto. Descobrindo a História:  Idade Antiga e Medieval. 1.ed. São Paulo: Ática, 2002. p. 118-121.
SANTOS, Georgina dos.et ali História: das sociedades sem Estados as monarquias absolutas. 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.p. 73.
Rômulo e Remo. Disponível em:<http://www.pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%B4mulo_e_Remo> Acesso em 6 jan. 2013.
Etruscos. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Etruscos.